terça-feira, 22 de março de 2011

ORIGEM DOS SERES VIVOS

GERAÇÃO ESPONTÂNEA OU ABIOGÊNESE

Desde a antiguidade o ser humano procura explicações para a origem da vida na Terra. Há mais de dez mil anos atrás segundo antigas, doutrinas especialmente na Índia, na Babilônia (atual Iraque) e no Egito havia crença que as rãs, crocodilos e as cobras eram geradas pela lama dos rios. Esses animais apareciam inexplicavelmente no lodo ou associados a ele (lugares úmidos) e eram pensados como manifestações da vontade dos deuses; e acreditava-se que surgiam atravéz de geração espontânea.
 
O primeiro a fazer a pergunta de onde teriam surgido os serses vivos de forma sistemática e séria foi Aristóteles (séc. IV a.C.); logo, ele é considerado também o grande defensor (e o mais famoso), dessa hipótese na antigüidade. Para explicar a origem da vida ele supunha a existência de um “princípio ativo” ou uma “força vital” dentro da matéria inanimada. Esse princípio ativo organizador seria responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento que os animais passam desde ovo até o animal adulto. Cada tipo de ovo tendo um princípio organizador diferente, de acordo com o tipo de ser vivo.
Esse mesmo princípio organizador também tornaria possível que seres vivos completamente formados eventualmente surgissem a partir da matéria bruta.
A idéia era baseada em observações (descuidadas), sem rigor científico de que alguns animais aparentemente surgem da matéria em putrefação, ignorando a pré-existência de ovos ou mesmo de suas larvas. Isso antecedeu o desenvolvimento do método científico tal como praticamos hoje, não havendo tanta preocupação em certificar-se de que as observações fossem fidedignas e sistemáticas. Dessa interpretação (que os organismos vivos pudessem ser gerados a partir da matéria bruta, inanimada) surgiu a TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA ou TEORIA DA ABIOGÊNESE, segundo a qual todos os seres vivos originaram-se espontaneamente da matéria bruta.

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